Caso de suicídio no Myspace divide opinião pública

. 14 de janeiro de 2008
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Várias análises mostram que os jovens são os utilizadores que revelam maior proximidade com as redes sociais. Utilizam-nas para fazer novos amigos ou para se manterem em contacto com as pessoas que já se conhecem. Contudo, e como é do conhecimento público, os riscos associados a estes canais não pára de crescer, assim como os crimes e mal-entendidos que resultam da aproximação de desconhecidos.

O caso que chocou os Estados Unidos no final de 2006 apresentou ao mundo Megan Meier, uma adolescente de 13 anos que se suicidou após o seu namorado virtual, que havia conhecido há seis semanas no MySpace, a ter ofendido e acabado o "romance". A jovem enforcou-se e passado um ano descobre-se que, afinal, o rapaz por quem Megan se havia apaixonado não era mais do que Lori Drew, a mãe de uma colega sua que se fazia passar por Josh Evans, um rapaz de 16 anos.

A criação de um falso perfil no MySpace foi a estratégia encontrada por Lori Drew para perceber o porquê de a jovem de 13 anos falar mal da sua filha.
Durante meses de investigação, Lori nunca foi indiciada por não haver uma prova concreta do seu papel no crime. Contudo, e apesar da lei norte-americana impedir o anonimato online, os advogados dos pais de Megan arranjaram a forma de indiciar Lori Drew acusando-a de falsificação de identidade e de perfil online.

O futuro de Lori ainda está por decidir, assim como a aceitação da acusação. Por enquanto, as opiniões dividem-se quanto à possibilidade de um caso semelhante voltar a acontecer. Várias discussões já foram lançadas acerca do impacto que a linguagem online tem no quotidiano das pessoas e na forma como influência a forma de pensar de cada um.

fonte tek sapo

1 comments:

Anónimo disse...

O problema de hoje em dia é que a educação das crianças está tão virada para o que é material e palpavel que acabam por confundir mundos completamente diferentes!

Temos que começar a ter uma educação nas escolas que vá de encontro às necessidades actuais, e educar uma criança a comportar-se socialmente e saber distinguir o mundo real e virtual era um óptimo passo para a sua educação.

Até lá cabe aos pais controlarem um impulso que cresce ao longo dos tempos.

Beijos